A missão integral da Igreja: por que o Reino de Deus está entre nós (parte II)
28-09-2011 01:13O Reino de Deus na paz
Paz significa ausência de lutas, violências ou perturbações, entre outras definições. Esse é o maior desejo do homem neste mundo. Os incrédulos não têm paz em seus corações. Isso está evidente no aumento assustador de suicídios, consumo de drogas, cigarros, bebidas alcoólicas, etc (Rm 3.10-18). Entretanto, Jesus oferece a verdadeira paz de que tanto o ser humano necessita (Jo 14.27; Rm 5.1; Cl 3.15).
A paz é um dos aspectos do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22). É uma qualidade formada na alma, mediante a operação do Espírito de Deus. Ela também faz parte da transformação moral dos crentes e é formada no íntimo dos remidos. Isso ocorre com tanta intensidade que possibilita uma vida em harmonia com Deus e os irmãos na fé e semelhantes, além de viver com paz na alma (Ef 4. 1-3). Quem segue a Cristo fielmente torna-se um pacificador (Mt 5.9).
Jesus promete dar a sua paz para aqueles que dão crédito à pregação do Evangelho do Reino (Jo 14.27). A paz interior que Jesus nos oferece é a reconciliação do homem com Deus pela justificação (Rm 5.1). Atentemos para a sábia recomendação do apóstolo Pedro: “Porque quem quer amara a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la” (I Pe 3.11).
O Reino de Deus na alegria
A alegria também é um dos aspectos do fruto do Espírito (Gl 5.22). Significa contentamento, satisfação, júbilo, exultação, prazer moral, felicidade. Já a alegria do Espírito significa contentamento, satisfação, prazer por poder desfrutar da comunhão com Deus e principalmente pela esperança de ter o nosso nome escrito no Livro da Vida (Lc 10.20).
Essa alegria não pode ser duplicada pelos esforços humanos, produzida pela força, inteligência ou perspicácia do homem. Quem está separado da comunhão com Deus não pode alegrar-se (Ec 2. 25,26). Entretanto, a pessoa que é controlada pelo Espírito Santo não pode viver triste, insatisfeito ou descontente (Sl 103.1-5). A nossa submissão a Deus nos proporciona também alegria financeira, conjugal, profissional, ministerial, etc. Quando estivermos tristes, devemos nos lembrar de que “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5). E também: “O coração alegre aformoseia o rosto” (Pv 15.13). E, uma vez alegres, devemos cantar louvores ao Senhor (Tg 5.13). O cristão que ama ao Senhor de todo o coração está sempre alegre, cumprindo o mandamento apostólico que diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4.4).
Enquanto o primeiro aspecto do Reino de Deus existe no presente, onde os cristãos vivem em sujeição à vontade e o poder de Deus, produzindo vidas transformadas (I Co 4.20; Cl 1.13), o segundo aspecto está relacionado ao futuro, quando o Messias reinará sobre a Terra a partir de Jerusalém, conforme diversas profecias do Antigo Testamento (Dt 30. 1-10; Sl 2; 72; 89.19-29; 110; Zc 14. 9-17). Os judeus estavam esperando esse reino visível.
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